A chuva forte no Rio serviu para tirar o foco sobre a diretora agredida na E.M. General Humberto de Souza Mello, em Vila Isabel. Mas, Focado nos Fatos continua com todas as atenções voltadas para este caso que repercutiu em todo o país.
Algumas questões ainda não foram esclarecidas. Os professores da unidade escolar e até mesmo a Secretária de Educação, Cláudia Costin, afirmaram que a diretora sofreu agressão física e verbal. Mas a própria vítima negou em depoimento à polícia. Talvez por estar recebendo ameaças.
Então, surgem as perguntas:
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Se as agressões foram tão graves com ameaça de morte, por que ainda insistir e se arriscar em continuar à frente da escola?
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Se não houvesse o que temer para continuar dirigindo a escola sem medo de represálias, por que o medo de contar à polícia que apanhou?
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Não será uma atitude arriscada da SME, para amenizar os fatos, convencê-la para que continue na direção?
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Quais são os motivos que fazem com que a diretora desminta todos os seus colegas?
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Que tipo de pressão ela pode estar sofrendo?
Segundo o relato de uma professora que trabalha na escola, mas prefere não ser identificada, a diretora foi agredida duas vezes: pelo estudante e mais tarde pela mãe do agressor. Além disso, teve o telefone arrancado de sua mão para que não pudesse chamar a polícia. A partir daí teria começado o quebra-quebra na escola, incentivado pela responsável do aluno.
Hoje, a diretora do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (SEPE), Edna Félix, prestou um depoimento na 20ª DP contando tudo que sabia sobre o fato. Segundo ela, não havia nenhuma foto anexada ao processo. Por isso, entregou as que foram amplamente divulgadas pela imprensa.
E você leitor, qual seria a sua atitude se passasse pela mesma situação vivida pela diretora da E.M. General Humberto Souza de Mello? Continuaria à frente da escola ou pediria afastamento? Levaria o caso à frente ou negaria as agressões? Atenderia o pedido da SME para permanecer no cargo?
Deixe aqui o seu comentário sobre o caso.
Em meus 30 anos de serviço em E.M da prefeitura do RJ já enfrentei mts problemas.Em 1979 na E.M Otelo de Souza Reis em Sta Cruz fui separar uma briga de alunos e levei uma cadeirada na perna.
No momento respondo q se eu sofresse uma agressão do tipo q sofreu esta diretora eu continuaria à frente da direção e levaria o caso à frente e não temeria nada .
Creio que está sofrendo ameaças de morte – a ela e a seus familiares, por parte do agressor e do “movimento”.